domingo, 20 de julho de 2008

Errada.


Minha, só minha. Esse é o meu estado: indivisivel. Você não compreende, e não compete a mim explicar. Observe, analíse e veja que a loucura é essencial em praticamente todas as formas de vida, não do tipo em que se deve trancar numa sala alcochoada, mas sim aquela inconsciente em que a briga interna se dá de modo tão intenso que o que se passa ao exterior é a calmaria medida e calculada para suportar o dia a dia. É incomodo ver a necessidade de mim, e é real que me afasto dois passos a cada um passo de qualquer corajosa criatura, eu atento a não me apegar as coisas, é um esporte que pratico desde o dia do meu nascimento, e sou a atual campeã.

Irritada, sempre! Tentar não morder alguem na perna, é uma meta. Me aborreço facilmente com a pouca visão que se pode ter no cotidiano, até o lado mais "contrastado" pode fazer questão de cair na repetição. Ou não. Posso ser eufórica por majestosos noventa minutos, e não compreender a noção de todo o espaço material que me rodeia.

Tentar abrir essa cabeça e olhar sem atenção é o mesmo que entrar em um quarto arrumado e não fazer questão de abrir os armários.

2 comentários:

luhprado disse...

intuo que a loucura é essencial, freud ficaria orgulhoso meu repolho!
:*

Peter Pan disse...

Quais os limites entre a razão e a loucura? Qual o grau da sua loucura? Qual o tamanho da sua razão?

Plagiando Lola (Freud), intuo que a loucura é essencial =P... Gosto de saber do mundo fechado de Annabel, gosto de fingir que entendo suas loucuras, grosserias e toda a dureza que máscara esse ser....
Bel, Bel =P


Comentário confuso, como todo ser!